sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O poder e a importância do Voto


Tal como na vida, na qual as pessoas não se medem aos palmos, na política também tem dessas coisas.Portanto votar neste ou naquele candidato, não pressupõe que tenhamos que presta-lo vassalagem por isto ou aquilo, ignorando as aspirações e anseios de que primeiro está o país acima de tudo e depois é que se seguem outros interesses.

Nesse contexto, para um cidadão que se preze como um verdadeiro patriota, não deve trocar os direitos com as suas necessidades; isto é bajulando!

Também é sabido que o melhor amigo é aquele que nos aconselha, quando estamos errados e não bajulando-nos.A título de exemplo: usamos uma camisa mal engomada, para um bom amigo, aconselha e repara a falha.Mas para bajuladores, tudo é aceitável, só lhes interessa o egoísmo que os norteia, para colherem os seus proventos aos menos incautos.

Fiz essa pequena passagem, apenas para elucidar o eleitorado angolano de que o voto é um direito supremo de qualquer cidadão no planeta terra. O mesmo não deve ser confundido como favor a este ou aquele candidato, tenha ele fundos e mundos; porque não votando em consciência, estaríamos a comprometer todo o processo da construção de uma nação democrática que tantos almejamos.

O que conta para a eleição dos candidatos, são os programas e ideais que devém ser apresentados aos eleitores de uma forma transparente, responsável e abrangente.Tal como aconteceu nos Estados Unidos da América com o candidato democrata as eleições presidenciais (Barack H. Obama), que deve servir de guia para os outros países, onde muita das vezes existe a chamada concorrência desleal que não contribui em nada para a consolidação da democracia; com grande realce para os meios de comunicação social, que são visados a desempenharem o seu verdadeiro papel que é o da imparcialidade, actuando como veículos para uma informação isenta, exemplar e imparcial e não como meras caixas de ressonância, seguindo objectivos nocivos e inconfessos que depois descambam em descrédito total.

Numa disputa eleitoral, deve se evitar excessos como: fanatismo, masoquismo e manipulação, tanto dos eleitores assim como dos seus agentes eleitorais, para que o processo seja livre, transparente e justo.Assim o país e povo ganharão muito com esse bom exemplo, demonstrado pelos órgãos de gestão do processo.

Apenas vou citar um artigo (115º) entre tantos outros da nossa lei eleitoral, que se refere sobre a “liberdade e confidencialidade do voto”:

1.O exercício do direito de voto é livre.

2.Ninguém pode ser obrigado ou obrigar outrem a revelar dentro da assembleia de voto ou fora dela em que candidato ou lista vai votar ou votou sem prejuízo da sua admissibilidade para a recolha de dados estatísticos não identificáveis.

Acabo de fazer menção a uma citação de um dos artigos importantes da lei eleitoral, como se sabe é a lei que conduz o nosso processo eleitoral. Sendo assim, havendo violações desse ou de outros artigos serão crimes puníveis, conforme as sanções previstas na mesma lei.

Portanto o alerta que faço aos compatriotas e eleitores é de seguirem a risca os bons costumes eleitorais, respeitando e também denunciando e fazendo punir os infractores, para o avanço da nossa democracia emergente e bem-estar do povo. Porque não só do pão que deve viver o homem, mas sim de outros factores preponderantes para o arranque do nosso desenvolvimento e afirmação como nação Angolana.

 

 

 

                                               Assinado por: Celestino D. Chenda

 

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